Rio CARNAVAL Imperatriz Leopoldinense apresenta sinopse para 2019 Postado em 17 de junho de 2018 0 JUSTIFICATIVA A ideia básica deste desfile, que abrange alguns assuntos mais graves, é tratá-los através de metáforas ou de forma sempre bem – humorada, que aliás, faz parte de uma tradição do humor brasileiro. O fato é que os dramas existem e estão ai plantados e, por uma hora e quinze minutos, esperamos proporcionar ao público um espetáculo leve e divertido apesar das mazelas. Finalizando uma frase do cartunista Jaguar que sintetiza o nosso conceito: ” Está tudo tão sinistro que é preciso rir para poder respirar” Sinopse O nosso enredo vai falar sobre o dinheiro e sua relação com o ser humano desde a sua invenção até a época atual. Ele é, sem dúvida alguma, um dos instrumentos de maior importância na vida econômica das nações e pessoas. Para se certificar disso, bastará imaginar o que seria a vida sem dinheiro. Como poderíamos comprar e vender, receber e pagar, abastecermo-nos e economizar para o futuro, etc… Se ele não existisse? Nosso desfile começa contando duas lendas clássicas que lançam uma luz sobre a justiça e a ganância humana pelo dinheiro. A primeira fala de Robin Hood, herói mítico inglês (sec.XII), que roubava da nobreza, que vivia da exploração do povo através de impostos e taxas extorsivas e distribuia para todos os pobres. A segunda lenda conta a história do Rei Midas, que recebeu dos deuses a capacidade de transformar em ouro tudo que tocasse. A dádiva virou maldição. Até mesmo sua filha predileta foi transformada por ele em ouro. Em seguida vamos viajar até o século VII a.C. no reino da Lidia (atual Turquia), onde foram criadas as primeiras moedas. Depois veio o papel. Os chineses foram os primeiros a perceber a vantagem de lidar com o dinheiro na forma de documentos d e papel no século X. Em se tratando do Brasil, começamos narrando a primeira relação de troca entre índios de descobridores em 1500: o escambo. Somente quase dois séculos depois foi criada a Casa da Moeda na Bahia, marco da produção das primeiras moedas brasileiras, grandemente utilizadas na compra de escravos. Um capítulo hediondo da nossa história que durou quase 3 séculos. Com a República e o progresso vieram inúmeros meios de guardar e investir dinheiro: depósitos bancários, aplicações financeiras e assim por diante. Também veio a divisão da sociedade em classes, denunciando uma enorme desigualdade de renda: Poucos com muito e muitos com tão pouco. A chance de ascender a uma classe superior, com raríssimas exceções, é muito limitada. Com opor exemplo, de forma ilícita ou por um golpe de sorte, através de um prêmio acumulado na Loteria – a roda da fortuna. Também abordamos o lado popular e bem -humorado do dinheiro com o personagem Tio Patinhas e o cofre do porquinho. Encerramos o desfile falando de um futuro já presente através das moedas criptográficas – um sistema de recurso digital projetado para funcionar como um meio de troca. A partir de 2010, algumas empresas em escala global começaram a aceitar os Bitcoins. E o carnaval do futuro? Desfiles intergaláticos? A Imperatriz flutuando no espaço sideral ? Aguardemos…. SETORIZAÇÃO Setor 1 – As Lendas Abrimos o nosso desfile representando duas lendas importantes que se referem diretamente ao dinheiro : Robin Hood e a lenda de Midas. Setor 2 – A invenção do dinheiro As mais antigas moedas que se conhecem foram feiras no Séc VII no Reino da Lidia (Turquia atual). Feitas de liga de ouro e prata, conhecida na época como ” Eletro”. Cédulas não passam de pedaços de papel, mas são aceitas como dinheiro. O valor está no que elas representam. Os chineses foram os primeiros a lidar com o dinheiro na forma de documentos de papel. Setor 3 – Terra Bra$ili$. O dinheiro do Brasil A história do dinheiro no Brasil começou de forma insólita logo após o descobrimento, com um fato importante par ao meio circulante brasileiro: o primeiro escambo. Ao desembarcar em terra, os portugueses, em um gesto amistoso, lançaram a praia um barrete vermelho, uma carapuça e um sombreiro. Os índios, imediatamente, responderam lançando um cocar de penas e um cocar de contas. Nos períodos colonial e imperial até 1888, a economia brasileira sobrevivia através da exploração dos escravos trazidos da África e vendidos como mercadoria. Um dos períodos mais hediondos da nossa história. Setor 4 – Tempos modernos Hoje temos à disposição inúmeros meios de guardar e investir dinheiro: depósitos bancários, aplicações financeiras, cheques, cartões de crédito, caixas automáticos, previdência privada e etc.. Setor 5 – Roda da fortuna A roda da fortuna vai falar sobre as pessoas de origem humilde que através do talento pessoal ou da sorte conseguiram crescer na vida com sucesso financeiro . Setor 6 – O folclore e o dinheiro Neste setor abordaremos o Tio Patinhas, o cofre do porquinho e também o dinheiro na teleficção. Setor 7 – Dinheiro e o Carnaval do Futuro Em relação a0 dinheiro podemos anunciar que o futuro já começou através das moedas virtuais. A mais famosa delas é o Bitcoin. E completando esse futuro “virtual” e o intergaláctico imaginamos a Imperatriz do futuro.
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